quinta-feira, 10 de maio de 2012

Convivendo com a Realidade Social II

Hoje dia nove do mês de maio, mais um dia de projeto mais educação. Levei alguns textos para serem lidos em dupla na sala de aula e em seguida ser comentado, sobre o que se tirou daquele texto. Imaginem só qual foi a reação dos alunos. Eu fiquei muito triste com essa realidade, vou pedir a Deus que isso se transforme. Quando eu disse que era texto, todos reclamaram, falaram que não gostavam de ler, que não iam ler, pois era chato. Eu programei uma aula curta, não da pra enfiar matéria em alunos tão mal acostumados, então eu falei a eles, que eram textos pequenos, e legais de se ler, e independente se eles gostassem de ler ou não, teriam que participar, pois quem determinava o que eles iam fazer era a “professora” no caso eu! Embora eu seja nova (19 anos) eles me respeitam, e depois de uma bronca, eles ficam quietinhos.
Entreguei os textos, e meu próximo probleminha foi com o aluno W, comentado no primeiro texto, ao dar a ele a folha, ele retrucou: Que professora, sai fora, “vô lê esse trem aqui não”. Eu respondi: Beleza, não quer, não leia, mais vai ficar com a folha! E sai de perto, e fingi ter desviado a atenção dele. Passado alguns minutos olhei em volta e todos estavam lendo, foi um alivio, que progresso, inclusive o W. Na hora de perguntar a eles, o que tinham entendido, a maioria me respondeu corretamente, um ou dois tiveram dificuldade na interpretação, eu fui à cadeira deles e fiz perguntas que os fizessem compreender o que o texto queria dizer. O melhor de tudo, é que meu principal objetivo foi alcançado, todos leram os textos de reflexão. Por fim eu contei uma historia que se refletia que todos são especiais, com defeitos, ou sem sempre vai existir alguém que os ame.
Saímos para a quadra, e logo comecei a jogar vôlei com uma aluna, der repente o aluno W chega e pede pra jogar, e começou a puxar assunto, dizendo que estava com o braço doendo, e não ia jogar futsal. Mais tarde eu sentada e ele jogando vôlei no campo de areia, ele grita: Vem joga professora!
Eu costumo acreditar na mudança das pessoas, sei que elas são capazes de viver uma vida digna e feliz, falta gente que os compreendam, que os queira ouvir, alguém que os note em meio a muitos.
Acredito em um Deus que faz milagres nas vidas das pessoas, procuro contar tudo para Ele, pra ele possa resolver os meus desejos mais íntimos. Peço que Ele mude muitas vidas, e que eu possa ser instrumento usado por Ele, para Honrar e glorificar Aquele fez os céus e a terra. Amém

Convivendo com a Realidade Social


Ontem, meu primeiro dia no projeto mais educação, como voluntaria na área de letramento (português), conheci meus colegas de trabalho e em seguida os alunos de um colégio público de Várzea Grande.
Como eu não tinha noção do que os alunos estavam aprendendo e quais eram as dificuldades deles, decidi que iria fazer uma recreação educativa com a finalidade de observá-los. Foi o que fiz, separei a turma de dezesseis alunos em duas “equipes”.  A equipe A escolhia uma palavra para a equipe B soletrar, e vice e versa, logo iniciamos a recreação, e dois alunos, ficaram no canto, achando tudo muito chato, e cheios de vontade de me irritar, perguntei o nome deles e um me respondeu: W..... rindo da minha “cara”, o outro disse: J......., entrando na brincadeira, eu não me intimidei com a “zuação” deles, e logo comecei  a conversar com eles, sobre a atitude de não participarem. E do nada perguntei: O que vocês querem ser quando crescer? O mais velho W abaixou a cabeça e riu, e disse: Nada, ou ladrão. Eu disse: Nossa, e você J também quer ser ladrão?  O W riu e disse: esse ai não sabe nem roubar uma balinha! . Eu assustada querendo os fazer entender o que siguinificava aquelas palavras, e o tipo de vida que eles teriam caso entrassem nessa. Surgiu a pergunta: Vocês sabem como é um presídio? Ou melhor, morar nele? O W respondeu: Eu sei nada mal. Eu retruquei: Como assim? Você foi visitar quem lá? Ele olhou pra mim (com risos) e disse: Fui visitar eu mesmo. Eu disse: Como assim? Ele respondeu: Eu “tava lá no Pomeri”. Eu retruquei: O que você fez pra ir parar lá? Ele: Envolvi-me em roubo de moto. A partir daí não tive mais o que perguntar, o W ficou se achando o “cara”, que assusta todo mundo, o “bonzão”, e eu fiquei com extrema vontade de demonstrar a ele que as coisas não funcionam assim, que o mundinho que ele tava escrevendo na vida dele, era um buraco sem saída. Mais esse tipo de conselho pra ele não resolveria nada, eu preciso é de ações.
Parece que o projeto precisa ter mais aluno na parte da manhã, para continuar acontecendo, eu já penso o contrario, ali são dezesseis a vinte e cinco crianças, ou seja, dezesseis a vinte e cinco famílias, que estão tendo a oportunidade de terem filhos melhores, famílias que enquanto os pais trabalham os filhos não estão na rua, e sim tendo educação e lazer, que é recomendado em seu estatuto. Se uma criança daquele projeto que foi beneficiado, crescer e levar adiante os conhecimentos e princípios que obtiveram nesse. Pra mim já valeu todo meu esforço e minha dedicação.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Madrugada não me encontre novamente por favor.

Madrugada. Mais uma calada, onde só fico eu e meus pensamentos loucos, e coloca loucos nisto. O que eu sinto agora é um sentimento vazio, uma infelicidade momentania, uma agunia que passa pela gangarta seca sem poder se manifestar. Talvez a minha realidade é ser um pouco ou muito dramatica, interpreta a gravidade quem quizer. O legal de tudo  isso é que sei fazer drama, mais o triste de te tudo é que eu só sei fazer isso. Geralmente as pessoas não gostam de textos dramaticos, que expressem sentimentos de angustia, solidão, medo... Enfim, eu não sei muito como escrever de felicidade, porque quando a sinto, (a maioria das vezes) estou ocupada de mais pra vir até aqui relatar. Ja então quando me pego escrevendo, é por falta de sono, algo triste que me aconteceu, ou uma inquietação, lembrança de um passado não muito bom, ou uma meditação em alguma coisa da vida que eu precise mudar, mais sempre passo isso de uma forma tão dramatica, e olha q eu nem leio dramas.

Escrever faz um bem tremendo, escrevi algumas palavras dramaticas, e ja estou me sentindo muito bem. 

Agora o sono bateu...

Madrugada não me encontre novamente por favor. rs

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dramatico dia 05 de Dezembro

Como eu queria um minuto
Sem ouvir nem se quer
A minha própria respiração
Um silencio se possivel
Acompanhado de escuridão
Como eu queria estar só
E refletir sobre esse dia
Dia estúpido e ingrato

Como eu tentei te fazer sorrir
Óh dia cinco de dezembro
Como eu quiz te mostrar
A minha esperança em te ver 
Desabrochar e se abrir sem receios
Sem magoas deixando um sorriso entrar
Uma esperança eu tinha
Nessas tentativas me frustro

Penso em desistir de Tudo
Facassada me encontro
Quase sem reação
Em meus olhos só lagrimas
Algo parte o meu coração
Queria eu que tudo fosse diferente
Talvez uma segunda brilhante
Cheia de historia pra contar
 
Mais decido seguir em frente
E não deixar a vida me levar
Me mostro o caminho que devo andar
E por ele passarei até a escuridão findar
Serei fiel a mim mesma
Pois tenho em quem confiar
Sei que é dificil esse fardo levar
Mais sigo confiante de que tudo irá passar

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Motivação Pessoal na Madrugada

As palavras dessa madrugada ainda estão confusas dentro da minha cabeça, acabo de me lembrar de uma comunidade que é a minha cara,“minha cabeça ta mais bagunçada que meu quarto”,  é acho que é assim, meu quarto ta uma bagunça que não tem nem descrição, e minha cabeça então nem se fala, ta a mil. Semana de provas na universidade,e eu cursando o primeiro semestre,  ainda  sinto uma certa dificuldade, mais aos poucos eu vou pegando o jeito.
Ta acontecendo tanta coisa na minha vida, alguns sentimentos sendo completamente abalados, outros se refazendo, como sempre, vou escrevendo por cima, sem explicações, pra não perde o jeito confuso. 
Não posso dizer que estou triste, pois embora tenham ocorrido alguns fatos ruins,  eu me levantei, coloquei um sorriso no rosto e decidi por mim mesma e por meu Pai do Céu, (Deus) e também pelo meu pai da terra, ( Edvaldo Pescada) que iria deixar de pensar e fazer  coisas que me afastem de ser alguém feliz, de conquistar coisas boas, e encher de orgulho quem me ama de verdade!
Então: 

To me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. To me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem.

(Caio Fernando Abreu.)

                                                                                                         
                               
             VOCÊ SÓ PRECISA DE VOCÊ MESMA E DE DEUS
                                                               

                                                                     Pense nisso...

sábado, 3 de setembro de 2011

Primeira entrevista ...

Momento bem interessante com Aline Zazatt, "entrevista". Eu falando um pouco da minha futura carreira, (Serviço Social), e um pouco do meu Blog.
Bem legal poder comentar na frente de uma câmera, a principio de uma webcam, e se fazer entender, por muitas outras pessoas, foi bem engraçado, mais estou aderindo essa maneira de expressa meus pensamentos loucos e confusos e me libertar.

Obs: Detalhe é que agora são exatamente 00:54hs da manha do dia 04/09/11
Amo as madrugadas \0/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Transforme Erros em Plenas Virtudes.


Já é dia 2 de setembro, Agora são  01:37 da manha.  Á poucas horas atrás ainda era o aniversário da minha grande amiga Leticia Silva Ormond.  Estávamos eu, ela ( a Lê), o Estevão (tevo), e a Aline Barbosa, na nossa 'reuniãozinha' de sempre, na nossa 'vidinha' de sempre, juntos, falando as mesmas coisas de sempre, há como eu amo tudo isso. Mais, porém, entre tanto e toda via (rsrs), eu estava  pensando longe, de coração apertado,  sentimentos machucados, enfim, triste, por um lado, e feliz por estar com meus amigos; Entrei no facebook, e me veio pensamentos sobre erros, sobre perdão. Não vou entrar em detalhes do por que desse tipo de pensamento.
 Estava pensando comigo mesma, que é ruim magoar alguém, mais quando assumimos que erramos, e pedimos perdão, as coisas podem e deveriam tomar outros rumos.
 Eu sei o quanto é difícil perdoar alguém que já de alguma forma, ou até mesmo de todas as formas te machucou, porém assumir que errou e pedi perdão é considerado por mim uma virtude.
Mas o fato de estar sempre errando faz de do ser humano uma pessoa não confiável, e o fato de não perdoar, faz do mesmo pessoas rancorosas, e provavelmente pessoas só!
To fazendo meio que uma confusão nessas palavras, mais é o meu jeito de pensar, jeito confuso, jeito indeciso...
O que eu quero mesmo dizer com tudo isso, 
É: 
Perdoe as pessoas que um dia pisaram na bola com você, confie mais, dê sempre mais uma chance.
E para quem ‘ vive’ errando: Acerte mais, faça com que as pessoas confie mais em você. Transforme defeitos em qualidades.






Pense nisso:
‘Vou mudar pra melhor minhas atitudes
Vou transformar meus erros em plenas virtudes
Vou fazer penitência pra pagar os pecados
Vou ensinar o caminho pra quem vive errado ‘
(Trechos da musica UM POUCO DE ESPERANÇA- Amado Batista)

Obs: Faço desta música um ideal. Mesmo errando, quero fazer meu melhor!